A procura da liberdade..

Ela não entendia o que era exatamente a vida e o que a vida podia proporciona-la. Era apenas uma mulher, mas com alguns pensamentos de menina. Queria liberdade, estava cansada de viver como um pássaro numa gaiola desejando uma só coisa: se libertar e conhecer o mundo. Ela queria explorar o que havia por ai, queria conhecer as coisas boas e se possíveis até ruins da vida. Queria aprender com seus erros, até acertar, sem que não tivesse ninguém ali dizendo o que era melhor pra fazer para que ela não se desse mal. Como ela iria crescer? Como? Vivia numa bolha que a cada dia que passava se tornava cada vez mais impossível de estourar, seus pensamentos se tornavam confusos, seus desejos e vontades se tornavam maiores, seu medo estava cada vez mais perto, mas ao mesmo tempo sua coragem enfraquecia ... E a cada dia que passava ela se tornava uma mulher com curiosidades do mundo.

A carta que escrevi e não mandei...

Era uma noite qualquer de terça-feira, ficar a toa e ver a novela já não me animava mais como antes. Resolvi então escrever uma carta; mas não era uma carta qualquer. Era uma carta que possuía sentimentos meus, expressados em forma de palavras. Depois de horas e horas, escrevendo aquilo que me sufocava pouco a pouco, dia a dia; fechei aquele envelope qualquer ao qual guardava tudo que para mim era difícil de libertar. Abri a primeira gaveta que vi, e mais uma vez enterrava aquilo que era impossível alguém conseguir saber. Se alguém um dia me perguntar o que fiz com esses sentimentos, direi: "Enterrei numa gaveta e nunca enviei..."